Tipos de pavimentação

Quando pensamos em pavimentação pensamos quase que exclusivamente em asfalto, porém, com um olhar mais atento percebemos que estacionamentos, praças, calçadas e outros também são cobertos por camadas de materiais que facilitam o trânsito, diminuem a manutenção e atendem a necessidades específicas de cada um dos ambientes onde está aplicado. Neste artigo vamos abordar os principais tipos e as suas aplicações.

O que define o  tipo de pavimentação ideal para cada local onde será aplicada são fatores ambientais como as variações climáticas, o tipo de solo e os usos daquele local, porque mesmo quando observamos somente o asfalto, o tipo que é feito em uma rodovia é diferente do tipo que é feito em vias urbanas ou do que é usado em uma pista de pouso/decolagem em um aeroporto.

Um tipo de pavimento que vemos muito em praças mas no passado já foi amplamente utilizado nas ruas das cidades é o de Pisos Intervalados ou Paver que são blocos de concreto aplicados direto no solo, a principal vantagem deste modelo é a permeabilidade, o espaço entre as peças permite a infiltração da água da chuva, impedindo inundações. Os blocos podem ser feitos com materiais que oferecem diferentes resistências possibilitando sua aplicação tanto em locais que há apenas o trânsito de pedestres ou em locais por onde passam veículos e a sua vida útil é de no mínimo 20 anos.

Outro formato bastante utilizado é o de Pavimentação flexível, ela é feita com bases granulares como cascalho e revestimento asfáltico, essa é uma ótima alternativa para a maior parte das aplicações, porém precisa constantemente de reparos. Este é um pavimento que exige baixo investimento, tem fácil manutenção que pode ser executada somente no local que precisa de intervenção e a sua vida útil varia de 5 a 10 anos e pode ser totalmente reciclado.

Feito com base rígida, e  revestimento flexível a Pavimentação Semi Rígida tem um nível de deformação intermediário, superior ao fléxivel e inferior ao rígido é amplamente utilizado em vias onde trafegam veículos pesados, não é indicado para locais com cargas estáticas como pontos de ônibus e espaços de carga e descarga. Esse modelo tem facilidade de implantação, a manutenção pode ser feita somente onde é necessária, tem custos de implantação mais baixos que a pavimentação rígida e pode passar por processo de reciclagem.

Já a Pavimentação Rígida é formada por placas de concreto, não deforma e tem alta durabilidade, tem alta resistência a combustíveis e óleos liberados por veículos e é o que menos degrada com o uso. Os principais de aplicação são pontos de frenagem e locais com cargas estáticas e combinados com pavimentos semi rígidos são amplamente utilizados em corredores de ônibus. Este é o de maior custo de implantação, em caso de problemas a placa toda deve ser substituída e o material não pode ser reciclado.

Contudo, conhecer e entender a aplicação de cada um dos diferentes tipos de pavimentação além das necessidades específicas dos projetos como as de drenagem, tráfego e carga vão definir o custo de implantação, manutenção e a durabilidade da construção.

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